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Tomada de Decisão com SIG?

Tomada de decisão, SIG

O que é SIG / GIS? Quais as suas possibilidades? Sua aplicabilidade no agronegócio? Qual o retorno da utilização nas operações agrícolas?

Sistema de Informações Geográficas é o significado da sigla SIG e alguns conhecem como GIS (Geographic Information System). Utilizando de hardwares e softwares a intenção é desenvolver trabalho focado em informações georreferenciadas.

Alguns aplicativos para trabalhar com SIG:

  • QGIS – Software brasileiro gratuito
  • Arcgis – Software gringo Licenciado

 

O trabalho com informações georreferenciadas têm mudado como a metodologia de marketing está atuando na sociedade. Com a informatização e globalização da informação, compartilhamento de dados agregando localização, por ex.: Ao utilizar o aplicativo de GPS “Waze”, nele contém informações de postos de combustível, conveniências e outros comércios apenas daqueles que têm parceria com o app. Quando você passa pelo comércio parceiro, ele questiona se você viu o tal empreendimento como se tivesse te lembrando “olha, se precisar ele está logo a sua direita, ok?!”. rs…

Da mesma forma no agronegócio não é diferente.

A utilização de dados georreferenciados está revolucionando a tomada de decisão no campo. Imagine, você têm todas as informações desde análises de solo (Resistencia, tipo de solo, fertilidade, declividade), junto com históricos de produção de uma cultura naquele talhão vinculando os manejos realizados no decorrer das safras, a evolução operacional, agronômica e da produção. Saber o que você fez que deu certo e outras que não expressou tanto resultado.

Pensa comigo, se eu souber como está todo meu ambiente de produção, como minha cultura, variedade, manejo se comporta, as variáveis ficam muito mais na mão do agricultor do que na dependência do acaso pra dar certo.

O Agricultor entendeu isso e por isso têm trabalhado na aquisição de dados georreferenciados estruturando uma base histórica e que possa tirar proveito dessas informações. No início as empresas ofereciam um mapa com as zonas de manejo e nem sequer se preocupavam em explicar o motivo daquelas zonas. Entender que as zonas de manejo não é o futuro, mas análise das informações geográficas do que foi realizado naquela área e direciona o manejo com o tratamento daquele manejo histórico tentando “nortear” as tomadas de decisão embasado em aspectos que muitas vezes não representam a criticidade de todas as variáveis que necessitariam ser consideradas. Então como fazer isso de forma menos prejudicial e englobando o máximo de parâmetros para ser assertivo no manejo?

Mas como essas informações devem ser organizadas? Tratadas? Apresentadas?

Vamos lá, a organização dos dados é crucial e imprescindível. Os dados devem estar dispostos de uma forma que se conectem. Há algumas estruturações de banco de dados focados nisso, por exemplo “Star Schema“. Para quem trabalha com business intelligence é mais facil entender. Se tratando de uma organização de produção agrícola, geralmente se trabalha com pelo menos 3 sistemas diferentes fora planilhas, rs… Atuar com um datalake neste caso é bem interessante pois fica aglutinada todas as informações históricas da empresa. Este processo de organização corresponde a pelo menos 50% do trabalho de dados e gastar energia com isso garantirá o sucesso da organização do banco e consequentemente nas consultas e agregar valor nos relatórios.

Após a organização, construção dos bancos de dados relacionais ou não, precisamos garantir que o tratamento seja efetivo de tal forma que a consulta não quebre e esteja vinculado todos os parâmetros, ou seja, o cadastro dessas plataformas devem obrigatoriamente ser padronizados.

tomada de decisões, sig

A apresentação dessas informações, podem seguir duas linhas:

Master Chefes:

O que a gerência, diretoria e alta gestão precisam enxergar nas informações georreferenciadas?

Meu querido, nenhum gerente, diretor, conselheiro quer ver mapa… ele quer ver números relacionados à localização em um nível macro da operação. Por ex.: temos 5 operações rodando ao mesmo tempo. O que apresento?

  • qual a viabilidade dessas operações? Custo de diesel, insumos e etc…
  • qual a margem estamos atingindo em cada operação?
  • R$/ton de cana, ou qual R$/saca esta sendo executado?
  • estratégias para redução ou otimização vinculada a cada especificidade operacional;

Operações:

Agora tomada de decisão tática e operacional pode sim ser vinculada a mapas.

  • Fertilidade;
  • Range de produtividade histórica por variedade;
  • Declividade e Operacionalização;
  • Emblocamento e sequenciamento de Operações;
  • Calculos de raio medio, tempos e movimentos vinculados à logistica;

Bom esse são apenas alguns exemplos de como demonstrar esses dados de forma simples e prática mas que também agrega muito valor na tomada de decisão.

Então recapitulando:

A utilização das informações geográficas, não necessariamente são para fazer mapas. Pode? Sim, mas depende da visão que queremos entregar as informações e o público alvo.

Entender a finalidade das informações direcionam sua confecção e tem um sucesso muito maior na exposição destes dados. Não é porque existe uma lat long naqueles dados que precisamos fazer um mapa. Muitas vezes os calculos de % ponderada são muito mais proveitosos que apenas mostrar um “mundo véio” de mapas sem serventia nenhuma rs…

Bom, essa foi uma pílula do conhecimento de forma rápida e dinâmica. Espero poder ter dado um norte e qualquer coisa, prega o grito!

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