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Quem deve ser o “PAI” do COA/CIA?

COA/CIA

No melhor cenário qual é a estrutura organizacional mais eficiente para o COA / CIA???

Bom, esse é um assunto é muito polêmico, porque trata de culturas organizacionais. A visão de negócio e estruturação de processos estratégicos, táticos e operacionais. Por este motivo vou abordar com bastante cautela este assunto.

Converso com muitas pessoas de diversas empresas e com isto diferentes estruturas organizacionais. Que têm, estão implantando ou estão planejando a implantação de um COA ou CIA, ou sei lá… uma central de monitoramento. As maiores perguntas são:

  • Qual o escopo de pessoas devo adotar? Qualificação? Estudo? Perfil?
  • Qual tecnologia devo utilizar? Solinftec? Auteq (Finada auteq… )? FarmSolution? AxiAgro? Hexagon? JDlink? Simova?
  • Onde esta estrutura física deve ficar?

E o mais polêmico de todos…

Pra quem este setor que audita e monitora os processos agrícolas deve reportar?

  • Logística / Central?
  • Automotiva?
  • T.I?
  • Tecnologia Agrícola / Topografia e Geo?
  • Qualidade agrícola?

Bom, vou expor o meu pensamento ok? É o Matheus Tobias falando, este é um blog pessoal e que expõe minhas vivências e alguns aprendizados que tive ao longo do caminho:

Qual o maior ponto de atenção na estruturação de um COA?

Colocar pessoas que não conhecem do processo? Isto pode ser tratado com treinamentos internos e visita à campo.

Instalar uma tecnologia que esta iniciando no negocio? A parametrização e ajustes também podem ser tratados.

Pra mim, o delimitador de efetividade no monitoramento e respectivas tratativas é quem será responsável pelo setor!

Até algum tempo atrás, achava que o COA seria a evolução da famosa “Central”. Sinergia entre processos, logística, suprimentos, operação… Adrenalina, “sangue nos olhos”… Mas de um tempo pra cá, tenho visto que o processo de digitalização agrícola muda alguns parâmetros do setor. Porém, a Central não será ausentada da responsabilidade de manter o fluxo de caminhões no ciclo. E isso é fato!

Conciliar tamanha responsabilidade + monitoramento + relatorios + etc..?

Vão responder pra operação, é um problema? Bom depende… Pode ser que sim ou não.

Se esta operação tem uma visão holística e entende que todos os pontos de melhoria apontados pelo COA é para evitar desvios nos processos e mesmo que os numeros sejam ruins, não ficarem magoados na exposição… Aí está tudo bem. Mas sabemos que não é bem assim que funciona.

COA/CIA

Quando vemos o know-how que o monitoramento precisa ter pra analisar todo o cenário agrícola e conciliar todas as rotinas, ao meu ver, penso que ter o setor desvinculado da área operacional e fazer parte de uma “caixa separada” no organograma ligado diretamente à diretoria agroindustrial e que garanta a sinergia entre os processos mas não fique receoso de apontar alguma irregularidade. Manter o fluxo de informação, apoiando a operação e trabalhando lado a lado para que os dimensionamentos planejados sejam executados da mesma ou melhor forma possível.

Pensando desta forma, vejo que setores que estão em uma “caixa” à parte do organograma representem talvez com mais fidelidade o papel de auditar processos através de dados e solicitar correções imediatas das não conformidades. Por este motivo, acredito hoje que o Controle Agrícola se adapte melhor à esta nova “roupagem”, conciliando apontamentos, insumos, monitoramento, planejamento e aderências, custos operacionais e agrícolas. Bom, vejo desta forma. Pode ser que esteja totalmente errado, ou não.

Pode ser que o T.I. represente melhor a definição de gestão do COA por ter mais experiência com linguagens ou sistemas…

Talvez a qualidade agrícola tenha esse viés tecnológico e concilie todas as avaliações tanto no campo quanto via telemetria e rendimentos…

Bom, não sei… mas hoje meu pensamento é este…

Espero ter contribuído para o raciocínio e reflexão.

 
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