Qual a conexão que há entre Planejamento Agrícola, Financeiro, Agroindustrial ou até doméstico e as tecnologias presentes hoje?
Quando pensamos sobre tecnologia, na maioria das vezes visualizamos a tecnologia implantada já trazendo benefícios para a tomada de decisão. Dados, gráficos, perdas que podem ser otimizadas com tais análises. Peço desculpas por desapontar à muitos, mas essa é uma dúvida que muitas pessoas possuem e não se atentam em respondê-la antes de implantar uma tecnologia:
Existi Planejamento Sem Tecnologia? SIM!, mas não existe tecnologia sem planejamento!
Temos duas vertentes deste assunto em pauta:
- Construção de um planejamento sem a utilização de tecnologia (Totalmente possível);
- Implantação de tecnologia sem planejamento (Processo não subsiste!)
Desde sempre fazemos planos, esses planos se desdobram em metas e essas metas em ações, mesmo que olhando o macro, mas sim. Conseguimos.
O que a tecnologia tem de importante no planejamento? Essencialmente, nada! Mas a tecnologia como ferramenta de compilação de dados e melhor visualização de históricos, pode nos direcionar na construção de um planejamento mais assertivo! Quer exemplos? Ok, lá vai:
Planejar uma SAFRA:
Compilação de dados históricos sobre:
- Precipitação pluviométrica (Planejamento de dias agricultáveis em sua microrregião);
- Ocorrência de pragas (Planejamento de Mão de Obra de Técnicos, Qtde de pulverização levando em consideração a sazonalidade da praga e localidade);
- Eficiência de algum insumo em particular (Planejamento do pacote de insumos, tendo oportunidade de redução ou otimização de moléculas)
- Consumo e rendimentos operacionais (Projeção de consumo diesel, Hora/máquina, Mão de Obra de acordo com a necessidade de cada operação)
Ou seja, a utilização da ferramenta “Tecnologia” pode e deve ser utilizada para potencializar e calibrar os cálculos, projeções, tendências e também o “feeling” do planejador.
Agora… temos tecnologia sem planejamento?
Na segunda vertente deste assunto, a utilização da tecnologia requer um planejamento desde a análise de qual tecnologia e para qual fim a mesma se dará e não somente até o start dela, mas o acompanhamento de como ela se comporta, experiência de interação, experiência de usuário, Níveis de conhecimento da operação para implantação, o quão é didática a tecnologia…
Todos esses pontos devem ser considerados no planejamento da implantação da tecnologia. Hoje com a difusão da processualização, padronização e metodologias ágeis para gestão, não devemos deixar de aplicar também na tecnologia. Mapeamento de processos, fluxos, árvore de decisão, PDCA, Ishikawa.. dentre tantas metodologias que estão à disposição desde 1900 e bolinha.. rs.
Agora se puder te dar um conselho, nunca implemente uma tecnologia sem presenciar ela funcionando em sua totalidade, sem avaliar sua assistência pós venda, suas integrações nativas e já disponíveis, seu time de desenvolvimento caso queira integrações não mapeadas, sem analisar seu “front-end”, como a informação chega na ponta da operação, tudo isso deve ser tratado como fator determinante para implantação ou não da tecnologia.
E agora a frase de efeito (hehehe)…
“Planejar é decidir de antemão qual é, e como será sua vitória”
Para qualquer processo, planeje, mensure, use suas bases mesmo que sejam planilhas, calcule impactos que possam acontecer no percurso e se prepare para todo e qualquer imprevisto. Pois quando eles acontecerem, sua estratégia já está traçada e preparada para eles.
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